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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Atirador de Paris tinha sido detido por ameaçar polícia mas foi libertado




Homem tinha sido detido em fevereiro, mas acabou por ser libertado


O homem que na noite de quinta-feira disparou contra agentes da polícia nos Campos Elísios, em Paris, tinha sido detido no passado mês de fevereiro por ameaçar agentes da autoridade, mas foi libertado. A notícia está a ser avançada pela agência Associated Press, que cita informações prestadas por dois responsáveis franceses.
As fontes falaram à Associated Press (AP) sob anonimato porque não foram autorizadas a pronunciarem-se publicamente sobre o atentado de quinta-feira na capital francesa.
Já esta sexta-feira, a procuradoria de Paris informou detido para interrogatório três familiares do atacante, que foi abatido pelas forças de segurança depois do ataque. A procuradoria sublinhou que é rotina, em casos como o de quinta-feira, a interrogação de familiares dos suspeitos, para os investigadores determinarem se o atacante agiu sozinho, onde obteve as armas, e outros pormenores.
O autor dos disparos estava já identificado pelas autoridades como extremista. Fontes próximas da investigação identificaram-no como sendo Karim Cheurfi, um francês de 39 anos, condenado já em 2005 a 15 anos de prisão por três tentativas de homicídio, duas delas a polícias. Vivia em Livry-Gargan (Seine-Saint-Denis), nos subúrbios de Paris.
O ministro do Interior francês já confirmou que Karim tinha nacionalidade francesa.
Também esta sexta-feira, as autoridades belgas esclareceram hoje que o homem belga implicado por suspeitas de ligação ao tiroteio desta quinta-feira à noite em Paris e que, entretanto, se entregou não está relacionado com o atentado nos Campos Elísios.
"Esse homem veio à polícia ontem à noite depois de se ver aparecer nas redes sociais como o principal suspeito relacionado com os factos de ontem", informou um procurador belga na cidade de Antuérpia, citado pela agência Associated Press, que recusou ser identificado. O mesmo responsável deixou claro que o homem "não faz parte de uma investigação de terrorismo".


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