quadras rebeldes do cancioneiro popular
O padre da minha aldeia,
No sermão/ do mês passado,
Jurou p'la saúde dos filhos
Que nunca/ tinha pecado!
Fui um dia ao cemitério
E pisei/ as campas todas;
Levantou-se um morto e disse
«Talvez um/ dia tu morras!»
Santo António de Lisboa,
Que pr'a mim/ foste um cabrão,
Das três pernas que me deste
Só duas/ chegam ao chão!
O cão da minha vizinha
Pôs-se na/ minha cadela;
Vou fazer o mesmo à dona,
Pr'a ficar/ ela por ela...
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