Campanha policial sobre mitos urbanos vai avançar em 2016, porque o fenómeno não para de crescer e as histórias geram alarme.
Raptos de crianças por máfias, sequestros de pessoas a quem roubam órgãos, ladrões-fantasmas que atacam sem deixar rasto, técnicas de assaltos mirabolantes. Já todos pensamos duas vezes antes de deitar fora estas ameaças que circulam nas redes sociais e nos chegam reencaminhadas por amigos insuspeitos. Mais do que isso, há muita gente que as leva a sério. Porque o fenómeno não para de crescer, a PSP vai fazer, no início do próximo ano, uma campanha no Facebook destinada a desfazer estes mitos urbanos.
A iniciativa, segundo adiantou ao JN o subcomissário João Moura, da Direção Nacional da foça de segurança, visa desmistificar algumas histórias, "não só as que surgem pontualmente, como as que fazem parte há muitos anos do imaginário urbano". Trata-se de uma ação de cariz preventivo e pedagógico, à imagem da que foi desenvolvida recentemente em torno das sete burlas mais comuns.
Muitas das mensagens circulam na Internet e nos emails há vários anos e até já foram desmentidas pelas autoridades. Mas continuam a ser difundidas massivamente. A Polícia admite que as redes sociais contribuem para "uma maior divulgação de alertas duvidosos" e tem recebido cada vez mais pedidos de esclarecimento de cidadãos que querem saber se os relatos são verdadeiros.
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