O secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, afirmou hoje que, no essencial, os cortes na Saúde não provocaram uma "devastação" na qualidade de vida dos portugueses.
POR LUSA
"Não cremos que, no essencial, os cortes tenham provocado uma devastação na qualidade de vida e saúde dos portugueses. Pelo contrário. A informação que temos é que, apesar dos cortes, os profissionais, as instituições e serviços têm respondido cabalmente às necessidades da população", disse o secretário de Estado, à margem de uma visita ao Hospital de Chaves.
Manuel Delgado sustentou que, no essencial, "as coisas" no Serviço Nacional de Saúde (SNS) "estão bem", por isso, não há motivos para alarme.
"O SNS tem provado, ao longo dos anos, elevada competência, elevada qualidade, tem salvado muitas vidas, havendo bons indicadores de saúde", sustentou.
Apesar de reconhecer que os cortes, em alguns casos, foram para "além do razoável", o governante lembrou que a capacidade resolutiva dos profissionais e instituições permitiram continuar a prestar um "bom serviço" à população.
Questionado sobre o projeto de resolução do PCP que recomenda ao Governo a avaliação dos cortes no SNS nos últimos quatro anos, Manuel Delgado explicou que é "sempre muito difícil" conseguir esses dados.
"O impacto dos cortes é sempre muito difícil de se avaliar quando não temos toda a informação, designadamente quando não temos o impacto real sobre a vida, saúde e bem-estar das populações. Esse trabalho não é fácil de se fazer porque não temos um seguimento total de todos os doentes", salientou.
1 comentário:
É caso para causar espanto esta afirmação do Secretário de Estado do Governo dito socialista,pois até parece que desconhece a má Política do anterior Governo e até mesmo do seu Partido no que se refere à Saúde.
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