AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

DIAS 5 E 6 DE DEZEMBRO, NA RTP2 PODE VER A SÉRIE “OPERAÇÃO ANGOLA: FUGIR PARA LUTAR”, DE DIANA ANDRINGA


A série documental de dois episódios, escrito e realizado por Diana Andringa, “Operação Angola: Fugir para Lutar”, a seguir ao telejornal, sobre a fuga clandestina de 60 estudantes das ex-colónias portuguesas para escapar à repressão da PIDE, evitar a mobilização militar ou juntar-se aos movimentos de libertação.

12311180_1536140733343447_8707616958643246186_n
Em Junho de 1961, cerca de 60 estudantes das então colónias portuguesas – entre os quais os ex-presidentes de Cabo Verde e Moçambique, Pedro Pires e Joaquim Chissano, e os ex-primeiros-ministros de Angola e Moçambique, Fernando Van Dunen e Pascoal Mocumbi – fugiram clandestinamente de Portugal, onde se encontravam, para escapar à repressão pela polícia política da ditadura portuguesa, a PIDE, evitar a mobilização militar ou juntar-se aos movimentos de libertação.A fuga coletiva foi levada a cabo com o apoio do Conselho Mundial das Igrejas e a participação ativa de uma organização ecuménica radicada em França, a CIMADE. Foram jovens protestantes norte-americanos que, seguindo diretivas da CIMADE, conduziram os fugitivos de Lisboa, Coimbra e Porto para França, atravessando a Espanha franquista, onde chegaram a ser presos. O documentário Operação Angola – nome de código dado à missão – pretende refazer essa viagem, com dois desses protestantes norte-americanos – Charles Roy Harper, Chuck, que os conduziu em Portugal e Bill Nottingham, que os conduziu em Espanha – e o angolano Miguel Hurst, ator e filho de um dos casais participantes na fuga – Jorge e Isabel Hurst – introduzindo, ao longo da viagem, descrições feitas por vários outros fugitivos em entrevistas realizadas em 2011, em Cabo Verde.


aviagemdosargonautas.net

Sem comentários: