E ASSIM SUCESSIVAMENTE
Em troca de Duarte Lima andar como Vara e outros a assar nos media, abrindo e fechando noticiários, entra dia sai dia, o mais certo é que as coisas da sua morte pública se fiquem por esse mediatismo bem passado. Porque no que toca a tribunais, à chicha, ao suminho, para quem tenha dinheiro, influência e efectivo poder, são outros quinhentos. Chamemos-lhe folclore mediático, modo exibicionista de parecer que se está a fazer alguma coisa. Não nos faltam símbolos de abuso de poder e actuações mais que duvidosas na Cidade dos Homens. Duarte Lima, Vara, Sócrates, tornaram-se detentores de uma carga execrável no espaço público português. Fizeram por isso, desonra lhes seja. No entanto, dado o insólito de efectivamente se fazer Justiça da boa, da cega, vamos tendo espectáculo, detenções televisionadas, pica no telejornal, entradas e estadas no topo da relevância no Twitter, no Google News. As coisas são como são e a vergonha pública parece, cada vez mais, fazer as vezes das grades. E assim sucessivamente.
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