Empresa denuncia "enorme falta de meios" da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), que atrasa o aparecimento denovos navios-hotel como o Elegance e Serenity batizados na semana passada, por Joss Stone e Sara Sampaio.
A Douro Azul ameaça registar os navios no estrangeiro, tirando-lhes assim a bandeira portuguesa. A maior empresa de cruzeiros turísticos do país, queixa-se de uma "enorme falta de meios" da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) que complica o lançamento de novos barcos e atrasa as remodelações dos 20 barcos já existentes.
"Temos resistido, mas sem mudanças será uma opção inteligente mudar a nossa frota toda", disse Hugo Bastos da Douro Azul à TSF, explicando ainda que o problema começa logo em algo tão simples como os nomes dos barcos.
E isso é um problema para uma empresa virada para o mercado internacional, que batiza os navios-hotéis com nomes pouco portugueses. E, por lei nenhum barco registado em Portugal pela via comum (fora do registo especial da Madeira) pode ter um nome estrangeiro... Ainda na semana passada a empresa batizou dois novos navios-hotel, o Elegance e o Serenity, apadrinhados por Joss Stone e Sara Sampaio.
A empresa defende ainda que a legislação está ultrapassada, lembrando que até a Comissão Europeia já ameaçou fazer uma queixa contra Portugal no Tribunal de Justiça da União Europeia, por ainda não ter transposto e aplicado as diretivas comunitárias na área do registo de navios e fiscalização dos barcos e da segurança em vigor há quatro anos.
A Douro Azul foi fundada por Mário Ferreira há 25 anos e tem 20 barcos nas águas portuguesas, mas o turismo continua a crescer e a empresa tem mais navios-hotéis na calha.
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