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sábado, 22 de abril de 2017

HISTÓRIA DO FAMOSO ARTISTA JOSÉ VIANA - CLIPS, BIOGRAFIA, IMAGENS

Permali

JOSÉ VIANA -ACTOR E PINTOR







VÍDEO - JOSÉ VIANA CANTA O "SAMBA DE UMA NOTA SÓ "





Dora Leal







José Maria Viana Dionísio

Actor/ pintor / autor /encenador / empresário

Nasce em Lisboa em 1922 e vem a falecer vitima de um brutal acidente de viacçao a 8 de Janeiro de 2003 .
Começou com cenógrafo na Sociedade De instrução Guilherme Cossoul num grupo de amadores e depois logo de seguida toma o vício do palco como actor e representa diversas peças de Gil Vicente
O passaporte para o teatro profissional acontece pelas mãos do empresário José Miguel no teatro A B C em 1959 na revista “Mulheres à Vista “ , trabalhando sempre com grandes nomes do teatro Português
Conhece a actriz Brasileira Jújú Batista com quem tem uma filha (Maria Viana) .
Passado anos conheceria aquela com quem viria a casar , a sua esposa Dora Leal com quem teve duas filhas
Na empresa de Giuseppe Bastos e Vasco Morgado nos anos 60 atinge o estrelato , sempre com grandes êxitos bem aplaudidos pelo público . Em 1974 ano em que aconteceu o 25 de abril assume-se como Comunista convicto e funda uma companhia de teatro sediado em Almada fazendo descentralização cultural com um género de teatro Popular que vai desde a farsa passando pela comédia e revista .
Regressará ao Parque Mayer em 1987 ao teatro variedades onde faz a sua ultima revista “Festa no Parque “
Dedica-se a tempo inteiro á sua 1ª arte a Pintura e torna-se um pintor muito aplaudido pelo publico e pela crítica , tornando-se um dos pintores mais bem cotados deste País

 Maria Viana Dionísio nasceu em Lisboa, em 1922, numa família de recursos modestos, educado pela mãe e por uma avó, «monárquica, salazarista e profundamente devota».

O actor frequentou a Escola Industrial Machado de Castro, no Curso de Serralheiro Mecânico, que nunca concluiu por «alegada falta de queda para os números e limagem dos metais». 
Após ter aprendido a desenhar melhor, começou, aos 13 anos, a fornecer desenhos para o «Jornal O Senhor Doutor», o suplemento de «O Século», «Pim Pam Pum», a fazer capas para o «O Papagaio».
O primeiro emprego consegue-o graças ao seu jeito para o desenho, torna-se retocador de gravura, na Casa Bertrand & Irmãos.
Viagem à política
Descobriu a política lendo às escondidas o «Avante» e interessa-se pela música. Um tio violinista e o então jovem Tavares Belo, inquilinos da sua avó, são os primeiros mestres. E vem a descoberta de Glenn Miller, do swing e do jazz. 
Torna-se cantor em conjuntos que animam sociedades de recreio, passando mais tarde para cantor de cabarets como o Arcádia, enquanto vai subindo na carreira de desenhador-tipógrafo, passando depois à de publicista de cinema, na Sonoro Filmes.
O teatro chega a José Viana como cenógrafo, actividade iniciada na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. 
Ao lado de Jacinto Ramos, Varela Silva e Raúl Solnado, José Viana pinta os seus primeiros cenários e estreia-se como actor amador, substituindo um colega doente ou desistente, em obras de Gil Vicente, Alves Redol, ou Raúl Brandão.
Conhece a actriz brasileira Jujú Baptista de quem tem uma filha, a Maria.
José Viana: homem de múltiplos talentos e amores
José Viana regressa de África em 1957, quando a RTP faz as suas primeiras emissões experimentais na Feira Popular.


Um programa infantil, «Riscos e Gatafunhos» e depois «Melodias de Sempre», são etapas de consolidação de carreira. Passa pelo Teatro de Gerifalto, de António Manuel Couto Viana, e ingressa no Teatro ABC (Vinho Novo), onde José Miguel procura, com poucos meios e elencos jovens, rejuvenescer a revista. 
Em 1959, na revista «Mulheres à Vista», estreia-se como autor, ao lado de Nelson Barros e destaca-se na rábula «Inimigo de Lisboa». Em 1963, encena pela primeira vez uma revista, «Elas São o Espectáculo», e surge outro sucesso seu com «Embaixador do Fado». 
Nas andanças do teatro de revista, José Viana conhece Dora Leal, uma dupla que não mais se desfaz e que resultam duas filhas (a Maria Raquel e a Madalena Leal). 
Ambas mais ou menos ligadas ao teatro e ao espectáculo, tal como Maria Viana, hoje em dia conhecida cantora sobretudo de temas de Jazz, blues e música brasileira


Em meados da década de 60, coincidindo com a chamada «Primavera Marcelista», José Viana atinge o auge da sua carreira, na Empresa de Guiseppe Bastos e Vasco Morgado, então no Maria Vitória. 
O «Zé Cacilheiro» surge em 1966, em «Zero, Zero, Zero - Ordem para Matar» que marca definitivamente o estilo próprio do artista.
Outras rábulas merecem destaque como «Carlos dos Jornais» e «Catedrático do Fado em Grande Poeta é o Zé», 1968; «O Zé Povinho vai ao Médico»; em «Mãos à Obra», 1969; «Sinaleiro de Liberdade», em «Esperteza Saloia»; 1969; «Chefe de Cozinha do Hotel Portugal», em «Pimenta na Língua», 1970; «O Zé Povinho no Frente a Frente da TV em Cala-te Boca!», em 1971 ou «Miss Chalada,» em «Ora Bolas para o Pagode», em 1972.
Os anos 70 foram de enorme empenho político facto que deixa de ser compreendido pelo público. O actor e a sua mulher deixam de ser acarinhados pelo como outrora por colocarem o teatro ao serviço de uma ideologia.
José Viana e Dora Leal sentem a delicadeza desta situação e quando regressam ao Parque Mayer, em 1987, em Festa no Parque, o público reserva-lhes uma recepção fria e distante.
No cinema, José Viana tem uma carreira longa, mas pouco intensa. Começou em pequenos papéis como em O «Cerro dos Enforcados», de Fernando Garcia (1953) e «Perdeu-se um Marido», de Henrique Campos (1956) mas foi em «O Recado» (1972), de José Fonseca e Costa, a «A Fuga» (1976), de Luís Filipe Rocha, «A Ilha» (1990), de Joaquim Leitão, e «O Fim do Mundo» (1992), de João Mário Grilo, que o seu talento é mais reconhecido.


VÍDEOS


FADO DO VAGABUNDO



FADO DO BARBEIRO


CACILHEIRO


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