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sábado, 22 de abril de 2017

GRATO A MIGUEL URBANO RODRIGUES


Devo muito a Miguel Urbano Rodrigues sobre o aprofundamento que eu quis fazer, consecutivamente, para ser um melhor comunista. Ele incentivou como ninguém a necessidade fundamental que exigi cada vez mais ao meu conhecimento, à minha estrutura de base marxista (e as minhas contradições, bem sei…).
Tenho-o lido ao longo de décadas sempre com uma coerência ideológica extraordinária. Escreve de forma notável e tem feito parte dos cenários que constrói, que eu intuo com facilidade para melhor me tentar situar no terreno.
Proporcionou-me “ir” a locais onde eu jamais pensaria colocar o pé. O que ele nos conta do seu saber concreto na Iacútia ou nas montanhas do Afeganistão ou, ainda, nas florestas dificilmente acessíveis da Colômbia, com as FARC, são momentos de iniciativa intelectual que guardo da sua heroicidade de percurso revolucionário de aço, que não se limitou a contar na escrita as transformações ocorridas na Humanidade, mas que viveu muitas delas, fazendo parte dessa construção moderna do “homem novo”.
A sua opinião é para mim de leitura obrigatória, exigente. A reflexão exaustiva que faz sobre a vida e o caminho inacabado da luta classes, ajudam-me a ter a certeza de que esta tem mais a ganhar se os protagonistas, o povo, tiverem um entendimento clarificador do materialismo histórico, que é fonte indispensável à compreensão definitiva do passado e do presente e de bengala insubstituível de como construir o futuro.
Agora com 91 anos e em forma, fica aqui um profundo abraço ao meu camarada Miguel.

Guilherme Antunes (facebook)

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