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segunda-feira, 3 de abril de 2017

CARTA DE VENEZA – VERDADE OU MENTIRA?


By joaompmachado


O dia das mentiras, em época de comunicação digital e viralizada, tem-se tornado um momento social cada vez mais explorado pela imprensa e pela net. Mesmo as grandes empresas parecem ceder à tentação da criatividade mentirosa para se destacarem no panorama do mercado, como demonstra a originalidade de produtos apresentados pela Google ou pela Ikea no sábado passado, apenas para citar dois nomes globais.

Mas há mentiras que revelam verdades, invenções que deixam transparecer as preocupações, por vezes as paranoias, e os interesses de quem as divulga, por isso fica aqui uma breve resenha de algumas das mentiras de maior impacto a nível local, regional e nacional, publicadas na imprensa e/ou online no passado dia 1 de abril.

1) O grupo venessia.com de Matteo Secchi divulgou a mentira dos torniquetes para controlar o acesso à Praça de São Marcos e controlar os fluxos turísticos nas áreas mais visitadas da cidade, com publicação de fotos, falsos cartazes em papel e comunicados divulgados nas redes sociais.


2) Um diário local publicou a notícia que o Castelo medieval de Villafranca (perto de Verona) estava a ser vendido aos chineses por 22,8 milhões de euros, havendo um projeto de exploração que previa a sua conversão no maior restaurante chinês na Europa, incluindo uma criação de rãs destinada a fornecer matéria-prima para elaborados pratos orientais.

3) O líder do partido Lega Nord afirmou numa publicação na sua página oficial no Facebook que a salvação dos italianos é a União Europeia e que sair do euro seria uma loucura. Os clandestinos são um recurso, pois aceitam empregos que os italianos recusam e, com os seus descontos à segurança social, pagarão as reformas dos mesmos. O post continuava com uma série de antífrases que contradiziam todas as posições reais de Matteo Salvini, em todas as frentes.

Enfim, três grandes mentiras, com grandes verdades nas entrelinhas.

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