AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Pensava-se assim no tempo do monarca absolutista Luis XIV 1643/1715

Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV:


Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar [o contribuinte] já não é possível.Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...

 Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!!  Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
 Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criámos todos os impostos imagináveis?
 Mazarino: Criam-se outros.
 Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
 Colbert: E então os ricos?
 Mazarino: Os ricos também não. Eles não gastariam mais. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
 Colbert: Então como havemos de fazer?
 Mazarino: Colbert! Tu não alcanças suficientemente ao longe! Há uma
quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres:  os que
trabalham, sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a
esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais!

Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para
compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável

Sem comentários: