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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

BEN ALI ROUBOU 1,5 ton DE OURO

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O governo francês suspeita que a família do presidente tunisiano destituído Zine el Abidine Ben Ali fugiu da Tunísia com 1,5 tonelada de ouro, informa hoje o jornal "Le Monde".

As suspeitas do governo francês estão fundamentadas nos serviços secretos do país.

Segundo este, a mulher do ex-chefe de Estado, Leila Trabelsi, foi até o Banco Central da Tunísia para buscar as peças, equivalentes a 45 milhões de euros.

"Le Monde" indica em seu site que o diretor da instituição negou a princípio o pedido da mulher, mas aceitou depois de a solicitação ser feita pelo marido dela por telefone.

Um conselheiro do Palácio do Eliseu - sede da Presidência - citado pelo jornal diz que "a informação é de uma fonte tunisiana do Banco Central", e que os fatos denunciados "estão praticamente confirmados".

"Le Monde" acrescenta que, segundo os serviços franceses, a mulher de Ben Ali tomou posteriormente um voo com destino a Dubai antes de partir em direção a Yedah, capital da Arábia Saudita, para onde o presidente fugiu na sexta-feira (14) após um mês de protestos populares que acabaram com 23 anos de mandato.

O Banco Central de Tunísia, no entanto, desmente a informação e relatou que "não receberam nenhuma ordem verbal, nem por escrito para tirar o ouro", e que suas reservas de ouro "não foram alteradas".

Sem citar o ex-presidente Ben Ali ou sua família, as autoridades francesas apontaram neste fim de semana que fizeram o "bloqueio administrativo" dos movimentos financeiros suspeitos relativos à Tunísia, "de acordo com a legislação".

NOVO GOVERNO

O primeiro-ministro da Tunísia, Mohammed Ghannouchi, deve anunciar hoje o novo governo de unidade do país, que incluirá os líderes da oposição após a queda do ditador Zine El Abidine Ben Ali, que passou 23 anos no poder, em meio a protestos em massa e violentos confrontos.

Ghannouchi prometeu anunciar um novo governo de coalizão na esperança de manter o momento de progresso político no país, evitar o vácuo político que pode alimentar a instabilidade e enfraquecer as forças leais ao ditador deposto.

"Amanhã, nós anunciaremos o novo governo que abrirá uma nova página na história da Tunísia", disse o premiê em breve comunicado ontem.

Três líderes da oposição ganhariam postos na nova coalizão, segundo duas fontes próximas ao governo disseram à agência Reuters. Mas os ministros do Interior e de Relações Exteriores permaneceriam no cargo.

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