RÚSSIA - Denuncia de intenção provocatória no atentado ao líder opositor
Moscovo, 2 Mar (Prensa Latina)
Os planos desestabilizadores, a demonização da Rússia e seus dirigentes pelo assassinato do líder opositor Boris Nemtsov, morto a tiros a 500 metros do Kremlin, foram denunciados ontem pelo jornal governamental Rossyskaya Gazeta.
Em declarações ao jornal oficial, o responsável pela Fundação para o Desenvolvimento da Sociedade Civil, Konstantin Kostin, adverte que segundo o publicado em meios ocidentais, são evidentes as tentativas de aproveitar o crime para manchar a reputação de Moscovo e seus líderes.
Kostin considera que se trata de uma clara campanha de desinformação, cujos autores tentam criar a imagem da Rússia como um país onde assassinam políticos populares "com o consentimento tácito ou inclusive o aval das autoridades".
Acrescenta que o objectivo é impor aos cidadãos ocidentais, "que nem sequer conhecem Boris Nemtsov", a percepção da Rússia como de um monstro político-criminoso.
O promotor do desenvolvimento da sociedade civil observou que "o cínico assassinato de Nemtsov - perpetrado em pleno centro de Moscovo, a poucos metros do Kremlin- é uma apunhalada a toda a sociedade russa, tanto aos dirigentes, como a oposição e os cidadãos".
Kostin sugere nas suas declarações ao jornal governamental que a sociedade russa deve estar coesa diante deste desafio.
Todos devem actuar com contenção e respeitar a memória de Boris Nemtsov, sejam seus partidários ou opositores políticos, recomendou.
Em relação à perspectiva política, considerou pouco provável que o crime consolide a oposição extraparlamentar ou não sistémica e lhe traga mais simpatizantes.
Antigo servidor público da administração do Kremlin, Kostin pensa que os autores intelectuais e directos do atentado fracassaram nas suas intenções de desestabilizar a situação na Rússia pois os dirigentes, a oposição e a sociedade atuam com contenção e respeito à memória do assassinado.
Desta maneira nossa sociedade e nossa democracia demonstram sua maturidade, reforçou o especialista.
Na próxima vez que alguém pensar em perpetrar um crime com o objectivo de desestabilizar a situação política no país, entenderá o inútil de suas tentativas, concluiu o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Sociedade Civil.
O porta-voz do Comité de Investigações de Rússia, Vladimir Markin, assegurou que o assassinato a tiros do líder opositor de direita foi absolutamente planeado, bem como o lugar do crime.
De um veículo em marcha, um desconhecido efectuou sete disparos de pistola na noite da sexta-feira contra Nemtsov quando este caminhava pela ponte de Moskvoretsk, próxima às muralhas do Kremlin, pelo sector sul. A sua morte foi instantânea.
Markin afirmou que as pesquisas avaliam três versões do motivo do crime: uma provocação política, a impressão do extremismo islâmico e uma conexão ucraniana.
Moscovo, 2 Mar (Prensa Latina)
Os planos desestabilizadores, a demonização da Rússia e seus dirigentes pelo assassinato do líder opositor Boris Nemtsov, morto a tiros a 500 metros do Kremlin, foram denunciados ontem pelo jornal governamental Rossyskaya Gazeta.
Em declarações ao jornal oficial, o responsável pela Fundação para o Desenvolvimento da Sociedade Civil, Konstantin Kostin, adverte que segundo o publicado em meios ocidentais, são evidentes as tentativas de aproveitar o crime para manchar a reputação de Moscovo e seus líderes.
Kostin considera que se trata de uma clara campanha de desinformação, cujos autores tentam criar a imagem da Rússia como um país onde assassinam políticos populares "com o consentimento tácito ou inclusive o aval das autoridades".
Acrescenta que o objectivo é impor aos cidadãos ocidentais, "que nem sequer conhecem Boris Nemtsov", a percepção da Rússia como de um monstro político-criminoso.
O promotor do desenvolvimento da sociedade civil observou que "o cínico assassinato de Nemtsov - perpetrado em pleno centro de Moscovo, a poucos metros do Kremlin- é uma apunhalada a toda a sociedade russa, tanto aos dirigentes, como a oposição e os cidadãos".
Kostin sugere nas suas declarações ao jornal governamental que a sociedade russa deve estar coesa diante deste desafio.
Todos devem actuar com contenção e respeitar a memória de Boris Nemtsov, sejam seus partidários ou opositores políticos, recomendou.
Em relação à perspectiva política, considerou pouco provável que o crime consolide a oposição extraparlamentar ou não sistémica e lhe traga mais simpatizantes.
Antigo servidor público da administração do Kremlin, Kostin pensa que os autores intelectuais e directos do atentado fracassaram nas suas intenções de desestabilizar a situação na Rússia pois os dirigentes, a oposição e a sociedade atuam com contenção e respeito à memória do assassinado.
Desta maneira nossa sociedade e nossa democracia demonstram sua maturidade, reforçou o especialista.
Na próxima vez que alguém pensar em perpetrar um crime com o objectivo de desestabilizar a situação política no país, entenderá o inútil de suas tentativas, concluiu o presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Sociedade Civil.
O porta-voz do Comité de Investigações de Rússia, Vladimir Markin, assegurou que o assassinato a tiros do líder opositor de direita foi absolutamente planeado, bem como o lugar do crime.
De um veículo em marcha, um desconhecido efectuou sete disparos de pistola na noite da sexta-feira contra Nemtsov quando este caminhava pela ponte de Moskvoretsk, próxima às muralhas do Kremlin, pelo sector sul. A sua morte foi instantânea.
Markin afirmou que as pesquisas avaliam três versões do motivo do crime: uma provocação política, a impressão do extremismo islâmico e uma conexão ucraniana.
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